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É o ilegal sendo admitido como legítimo!

A verdade é que a mídia tradicional e os operadores do direito se recusam a abordar de forma honesta: a atuação processual “fora do rito” na ação à margem da lei, sem devido processo legal, minimizando ou relativizando fatos graves, como estes que acontecem na atualidade. É ser cúmplice ativo na trama toda. É defender o indefensável. É desmerecer séculos do aperfeiçoamento e da evolução da civilidade humana. É reconhecer que caímos num fétido, mas aceitável autoritarismo. É concordar que o arbítrio dos tiranos pode ser admitido em nome de interesses escusos de poder e dominância. É, em última análise, apoiar um sistema que estrangula a passos bem largos aquilo que se descreve como DEMOCRACIA.

Não se trata de um mero e irrelevante atalho na apuração dos fatos ou um descuido corriqueiro, mas o esquartejamento do ordenamento jurídico brasileiro, tratado como se fosse um “deslize banal”.

Estamos vendo de forma clara e transparente isso acontecer a luz do dia.

A pergunta é: será que a contaminação se expandirá para cortes inferiores do país afora?

A idade média será o futuro dessa nova realidade “jurídica” travestida de justiça na forma da palavra LEI que vigorará no Brasil?

O devido processo legal nada mais é do que uma garantia contra o exercício abusivo do poder, qualquer poder inclusive.

Abusos processuais como algo desimportante e sem correlação direta com o mérito do que se aprecia, é desonesto demais.

Um princípio constitucional praticamente inexistente no Brasil atual.


Fonte: Rosi Abrahão

 
 
 

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