Caiu a Ditadura em Dangladesh
- Politiza MT
- 6 de ago. de 2024
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Depois de 15 anos no poder, e considerada uma das mulheres mais poderosas da Ásia, a primeira ministra Sheik Hasina enfiou o rabo entre as pernas e fugiu às pressas do país num helicóptero rumo à India. Autoritária, escrota e sanguinária, conhecida por mandar eliminar adversários políticos -lembra certo ditador de bigode da Venezuela- venceu em janeiro uma eleição -considerada uma enorme fraude- para assumir seu quarto mandato. A doce senhora governava um país com mais de 50% de analfabetos e um dos índices mais baixos de liberdade individual do planeta -abaixo até da Rússia de Putin. Dizia a lenda oficial que a ditadora teria sido responsável pela recuperação de Bangladesh, fato contestado por muitos, num país com 18 milhões de desempregados. Queda rápida: em julho, estudantes em todo o país começaram a protestar contra a dama, e na semana passada, depois de uma declaração impopular sobre cotas no serviço público, o país entrou em convulsão, com a repressão violenta de seu governo aos protestos que cresciam nas ruas. Em 72 horas, confrontos violentos, incêndio no edifício da televisão nacional e mais de 100 mortos pela ditadura. Surpresa e sem escolha, a corajosa dama de ferro vazou. Sua residência oficial foi invadida pelo povaréu ontem, 4 de agosto. O motivo de sua queda, depois de 15 anos, foi a força dos estudantes universitários de Bangladesh -que exigiam sua renúncia- nas ruas, e a mulher mais poderosa do país acabou derrotada e agora foragida, para não pagar por seus crimes. Parabéns ao povo de Bangladesh. Qualquer semelhança de Hasina, a ditadora asiática, com o carniceiro da Venezuela, Maduro, não é coincidência. Maduro é a Hasina sem burca. E seus destinos, provavelmente, serão os mesmos.
Fonte: Marco Angeli
@marcoangeli
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