Contra fatos não há argumentos!
- Politiza Marketing
- 22 de fev. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de fev. de 2023
Nos tempos a qual a mentira tem ganhado cada vez mais espaço e sendo a base dos debates e discussões do avanço social, devemos entender que a verdade se torna cada vez mais um ato revolucionário! O que devemos nos perguntar é o que é a mentira e o que é a verdade? Esse ponto chave é de extrema importância no atual cenário político. Seja esse nacional ou geopolítico. Esse pequeno texto só tem como fundamento fazer com que o leitor tenha como prioridade a busca pelos fatos e não as narrativas que são dados a ele. É fazer com que o leitor possa perceber e acreditar no que seus olhos os permitam ver, e não aquilo que lhe é dito a ver.
A mentira tem como definição nada mais do que a distorção dos fatos, tendo como ponto de vista o interesse de quem a propagou. A verdade se baseia nos fatos da discursiva ou cenário apresentado. Um velho ditado diz perfeitamente a essência da pauta; “
” O acesso à tecnologia e à internet e a capacidade extraordinária das pessoas enxergarem as diversidades das narrativas destiladas ao público são os dois elementos mais importantes relacionados à conquista dos direitos neste século e também o percurso dos caminhos da informação a qual se busca. Assim, quanto mais complexa fica a sociedade, maior a necessidade de formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. Essas instruções devem ser praticadas minuciosamente na busca das informações baseadas nos fatos.
Desde seu surgimento, a democracia alterou-se, não correspondendo o seu modelo antigo à democracia moderna. Nesse contexto, o conceito de democracia é dinâmico, pois altera-se conforme especificidades espaciais e temporais, o que ocasiona profusão e confusão em relação ao seu sentido. Em razão de um somatório de fatores inter-relacionados, a democracia esvaziou-se e, apesar de ser a forma de governo preponderante no mundo, encontra-se, supostamente, em declínio. E como já dito, isso se torna fatos, por mais que não venha a ser palpável é extremamente sentido e vivenciado no cotidiano.
Na América Latina, as ameaças à democracia diferenciam-se da União Europeia e, em linhas gerais, também do restante do mundo. Enquanto assuntos como terrorismo, imigração e guerra nuclear são, no momento, as principais preocupações no Hemisfério Norte, Asia e Europa, a América Latina, por sua vez, tem que lidar com corrupção, com ilegalidades, com violência etc. Diante disso, seria isso uma mentira, ou estamos se baseando nos fatos? A resposta fica diante da compreensão e vivência do próprio leitor! Entender que o que define a política é o potencial conflito e os desvios de obediência, não é apostar pela desordem constante: é entender que nos grupos humanos, em tanto quanto haja desigualdades, a tensão política sempre vai ser protagonista. É assim como podemos definir a política.
A democracia é um processo histórico e cultural. Assim não há um único modelo e significado de democracia em todos os Estados. A necessidade de adjetivar ou multiadjetivar a democracia decorre das deficiências de sua definição. A democracia de baixa intensidade refere-se às democracias que tem que responder a menos conteúdos e, cada vez mais, a procedimentos mecanizados e distantes da participação popular. E novamente diante disso devemos entender se isso se baseia em narrativas ou em fatos. Essa reflexão fica por conta do próprio leitor.

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